Andava por outeiros
incomuns;
Envolto em brumas
densas e silentes,
Daquelas que não vemos
normalmente,
Com a fome de dez dias
de jejum.
E, longe, vi a silhueta
de algum
Bípede, caminhando
lentamente;
Pensei: - São projeções
da minha mente!
Mas, temi, em meus
neurônios; um a um!...
Então, estático,
gritei: - Quem és?
E, além do timbre do
silêncio, nada
Ouvia ecoar no
nevoeiro.
Por trás de tais
contornos, vi os pés
De mais gente (triste).
Vi pás e enxadas;
E notei que a sombra era
meu coveiro.
Fábio Rezende
Bom dia Fábio,versos soberbos e belos.
ResponderExcluirTenha um Feliz Natal !
Abraço natalino.
Diná