quinta-feira, 6 de agosto de 2015

AUGUSTO DOS ANJOS

Enquanto outros haviam mentido,
Estavas a falar sobre parasitas,
E sobre criptas, sob a forma mais bonita
De poemas óbvios e indefinidos.

Um poeta pouco compreendido;
Que dizia as verdades não ditas,
Poesias sobre morte. Malditas;
Augusto. Excêntrico? Pouco lido.

Semelhante a um nobre troglodita,
De escrita rica, que inda grita...
Do além desta vida e desta sorte.

Nascerá, porventura, um poeta
De letras certas, como um profeta
Avesso, que, em vida, viveu a morte?!
Fábio Rezende

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