De tudo que admiro, que desejo, que
anelo;
A Ti, guardei nos átrios da divina
Esperança. Acima das leis e das doutrinas
Tu vives, sem cartilha, do que é belo.
Mesmo
ao homem que te fere com cutelo,
És a eficaz – e infalível – lamparina;
És o alimento, o nutriente; a vitamina,
E um abrigo suntuoso, qual um castelo.
Ai
dos homens que te exilam, nua;
Dos que te trancam casa afora, na rua,
Que repudiam Tua glória eterna.
Mas,
mesmo a eles, perdoas; pois conheces,
E sabes que Te invocarão nas preces;
E Tu te aproximarás: com paz; materna.
Fábio
Rezende