sábado, 28 de janeiro de 2012

REFLEXO


Sarcástico e irônico sorriso
Na minha face serena e tristonha
Meu pobre ser não tem força e nem sonha
Venta forte, faz frio e chove granizo

Inóspito e inabitável e liso
O solo escorregadio da medonha
Terra infértil da minha vergonha
Estranhamente, estranho tal riso

Meu silêncio é natural... é comum
Por toda parte, por lugar nenhum
Nascido por culpa da tal cegonha

Meu oponente cruel é meu espelho
Deixa-me tão ferido e de joelho
Eu sou o sintoma rude da peçonha
Fabio Rezende

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