Tempo; devorador de "hojes", invisível,
Que, enquanto é futuro, é dilatado,
Que torna-se curto, quando passado,
Na frialdade do irreversível.
O grito mais forte será inaudível,
Nossos passos sempre serão levados,
Para um destino comum e gravado,
No espaço escuro e insensível.
Levará cada gota de saúde,
Dormiremos em querer, amiúde,
De olhos eternamente fechados.
E este implacável devorador,
Aos póstumos do pobre escritor,
No tempo exato, fará finados.
Fábio Rezende
Bravo poeta, belas reflexões oriundas dessa poesia sobre o tempo, tão curto, tão valioso e tão desperdiçado por algumas pessoas que não o valoriza. Abraços!
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